Israel anunciou a implementação de novas regras de registro para organizações não governamentais internacionais que atuam na Faixa de Gaza, conforme informações divulgadas pela Médicos Sem Fronteiras (MSF). A partir de 1º de janeiro de 2026, essas disposições podem resultar na revogação dos registros de diversas ONGs, afetando diretamente o acesso à saúde de centenas de milhares de palestinos.
A MSF expressou sua preocupação, afirmando que a perda de acesso a Gaza comprometerá não apenas os cuidados médicos essenciais, mas também o fornecimento de água e outros apoios vitais para a população do território. Em 2025, a organização realizou cerca de 800 mil consultas ambulatoriais e tratou mais de 100 mil pacientes com traumas, evidenciando a importância de sua atuação na região.
Além da MSF, outras 14 ONGs já enfrentam restrições para entrar em Gaza, conforme reportado. A situação levanta questões sobre o futuro da assistência humanitária na região e a necessidade urgente de um diálogo que permita a continuidade dos serviços essenciais para a população palestina.

