Na quarta-feira (3), Israel anunciou que os restos mortais entregues na terça-feira não pertencem a nenhum dos dois reféns mortos que continuam na Faixa de Gaza. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que a identificação foi feita pelo Centro Nacional de Medicina Legal, confirmando a ausência de ligação com os reféns.
A entrega anterior dos restos mortais gerou expectativas, pois a polícia israelense havia recebido o que acreditava serem os restos de um dos últimos reféns. No entanto, o governo não especificou se os restos pertenciam a um israelense ou a um tailandês, mantendo contato contínuo com as famílias dos reféns. A situação é delicada, uma vez que o Hamas sequestrou 251 pessoas durante um ataque em outubro de 2023.
As implicações dessa confirmação são profundas, pois as famílias continuam em busca de respostas sobre o destino de seus entes queridos. Após um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, os últimos reféns vivos foram entregues, mas a incerteza permanece sobre os mortos. O anúncio traz à tona a complexidade da situação humanitária em Gaza e o impacto emocional nas famílias afetadas por esse conflito.

