Os irmãos Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro enfrentam um cenário inesperado em relação à ex-primeira-dama Michelle. Em resposta a uma crítica que ela fez sobre o apoio do PL ao ex-governador Ciro Gomes, os irmãos tentaram desgastá-la publicamente, mas acabaram por aumentar sua popularidade. Integrantes do PL avaliam que essa abordagem poderia ter sido resolvida internamente, sem a necessidade de exposição pública.
Além disso, o anúncio da pré-candidatura do senador à presidência, feito sem a comunicação ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi interpretado como uma tentativa de isolar Michelle do processo eleitoral. Essa movimentação, em vez de diminuir seu apoio, parece ter gerado um efeito contrário, fortalecendo sua posição entre os eleitores. A situação revela tensões internas dentro da sigla e o impacto das decisões estratégicas dos irmãos.
As implicações desse episódio podem ser significativas para o futuro político dos envolvidos. A crescente popularidade de Michelle pode complicar ainda mais a dinâmica dentro do PL, especialmente à medida que se aproximam as eleições. A situação destaca a complexidade das relações familiares e políticas no contexto eleitoral brasileiro, e como ações estratégicas podem ter consequências inesperadas.