O Irã e o Egito, que se enfrentarão na fase de grupos da Copa do Mundo de 2026, rejeitaram a proposta de dedicar a partida à comunidade LGBTQIA+. A seleção iraniana, classificada para o torneio em março, criticou a ideia, que seria uma forma de promover o ‘Pride Game’, alegando que favorece um grupo específico e não é aceitável segundo seus princípios.
A Federação Iraniana de Futebol (FFIRI) anunciou que contestará a decisão à FIFA, enquanto a Associação Egípcia de Futebol (EFA) enviou uma carta oficial rejeitando qualquer atividade relacionada ao apoio LGBTQIA+ durante o jogo. Ambas as federações baseiam-se na neutralidade política e social exigida pela FIFA, argumentando que os eventos esportivos não devem ser usados para promover causas sensíveis ou controversas.
A Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México, representa a sétima participação do Irã no torneio. As reações de ambos os países sugerem um desinteresse em dialogar sobre temas sociais que divergem de suas legislações e visões culturais, destacando as tensões em torno de questões de direitos humanos e diversidade em eventos globais.

