O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma alta de 0,28% ao final de novembro de 2025, conforme anunciado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 1. Essa elevação é um reflexo do aumento de 0,23% registrado na terceira quadrissemana e do índice de 0,14% em outubro. O acumulado nos últimos 12 meses chega a 4,03%, com uma valorização total de 3,71% no ano.
O resultado de novembro ficou ligeiramente acima da expectativa do mercado, que projetava uma alta média de 0,27%. O aumento foi impulsionado por dois dos oito grupos que compõem o IPC-S: Educação, Leitura e Recreação, que subiram de 1,36% para 2,15%, e Habitação, que passou de -0,02% para 0,30%. Contudo, outros segmentos, como Saúde e Cuidados Pessoais e Transportes, apresentaram desaceleração nos seus índices, refletindo uma dinâmica de preços mais complexa.
As principais influências que contribuíram para a alta do IPC-S foram a elevação nos preços de passagens aéreas e tarifas de eletricidade, enquanto itens como tomate e gasolina tiveram quedas significativas. Essas oscilações demonstram as pressões inflacionárias ainda presentes na economia, afetando diretamente o bolso do consumidor. As tendências de preços nos próximos meses serão observadas de perto, pois podem impactar decisões de política econômica e a confiança do consumidor.


