A autora Amanda Garcia, em sua coluna ‘Nem todo movimento é progresso’, utiliza a figura do jacaré para ilustrar a importância da paciência e estratégia no investimento. Ao contrário de muitos investidores que reagem de forma impulsiva às flutuações do mercado, o jacaré permanece imóvel, observando e aguardando o momento certo para agir. Essa abordagem, que se estende ao comportamento dos investidores, destaca a necessidade de uma postura mais reflexiva e consciente em relação às decisões financeiras.
Garcia ressalta que a pressa e a reatividade não equivalem à competência financeira. Durante períodos de incerteza, como a pandemia de 2020, muitos investidores tomaram decisões precipitadas que os afastaram de seus objetivos. A disciplina, conforme ilustrado pelo comportamento do jacaré, enfatiza que a verdadeira inteligência emocional no investimento reside na capacidade de sustentar um plano a longo prazo, mesmo diante de mudanças de mercado constantes e tentadoras.
A colunista conclui que a evolução no campo dos investimentos não deve ser vista como um espetáculo, mas sim como um processo metódico e disciplinado, similar à rotina de um atleta. O jacaré representa a eficiência e a sabedoria que podem ser aplicadas ao mundo financeiro. Na próxima coluna, Garcia se propõe a explorar ainda mais a distinção entre reagir e responder, oferecendo insights valiosos para investidores em busca de sucesso sustentável.