A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Unha e Carne, que investiga o deputado Rodrigo Bacellar por suas possíveis ligações com o crime no Rio de Janeiro, com o cantor e ator Belo sendo apontado como um elo entre Bacellar e um desembargador preso. A operação investiga o vazamento de informações sigilosas que favoreceram o Comando Vermelho, com foco na prisão de Thiêgo Raimundo de Oliveira Santos, ex-deputado estadual. O desembargador, Macário Ramos Neto, é suspeito de ter alertado Bacellar sobre a operação, levantando questões sobre a corrupção no sistema judicial.
Mensagens trocadas entre Belo e Bacellar, que incluem declarações afetuosas, foram registradas em agosto de 2025, sugerindo uma amizade próxima entre os dois. Para os investigadores, a natureza do diálogo e a frequência das comunicações indicam um relacionamento que pode ter implicações sérias no caso em questão. A Polícia Federal destacou que Belo enviou uma foto com o desembargador em um shopping, reforçando a conexão entre os envolvidos e a gravidade da investigação.
As revelações sobre a relação entre Belo e Bacellar podem trazer desdobramentos significativos para a política e a cultura no Brasil, especialmente se mais evidências forem descobertas. A situação destaca a necessidade de uma análise mais aprofundada sobre como relações pessoais podem afetar a integridade de figuras públicas. À medida que a investigação avança, a sociedade aguarda respostas sobre a extensão das ligações entre artistas, políticos e o crime organizado.