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Investigação da PF apura relação de Cláudio Castro com o Comando Vermelho

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação sobre um ato assinado pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que pode ter ligação com o Comando Vermelho. O despacho, datado de 3 de setembro, levou à exoneração do secretário estadual de Esporte e Lazer, em um momento crítico em que um ex-deputado, ligado à facção criminosa, foi preso. A medida é vista como uma tentativa de evitar que a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) votasse pela manutenção da prisão do parlamentar.

Fontes apontam que a manobra de Castro teve como propósito desviar atenção da Alerj e garantir votos para as próximas eleições, embora a relação direta entre o governo e o crime organizado seja uma preocupação crescente. O governador, ao comunicar a exoneração, destacou a necessidade de manter a imagem da Alerj desvinculada de figuras controversas, como o ex-deputado preso. Além disso, os investigadores acreditam que a estratégia visa manter o apoio político da facção, crucial para os resultados eleitorais.

As ações da PF incluem a solicitação de dados sobre os trâmites administrativos relacionados à exoneração e a edição extraordinária do Diário Oficial. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, também enfatizou a importância de esclarecer a influência do Comando Vermelho na política fluminense, o que pode ter repercussões significativas nas próximas eleições estaduais. Este caso destaca a complexa intersecção entre política e crime organizado no Rio de Janeiro.

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