Em 2025, a instabilidade econômica, impulsionada por incertezas políticas nos Estados Unidos, levou muitos investidores a buscar diversificação em mercados emergentes. O fortalecimento de setores fora do domínio das grandes empresas de tecnologia americanas, aliado à desvalorização do dólar, trouxe uma nova perspectiva para a bolsa brasileira e outras bolsas globais.
O ano foi marcado por um crescimento significativo de empresas de setores como mineração e inteligência artificial, que superaram o desempenho das chamadas ‘Sete Magníficas’ da tecnologia. Especialistas, como Raphael Figueiredo da XP Investimentos, destacam que essa dinâmica deve se intensificar em 2026, com um foco maior em ativos emergentes e um leve aumento na exposição a ações americanas, especialmente nas áreas de inovação tecnológica.
As expectativas para o próximo ano indicam que a diversificação continuará a ser uma estratégia preferencial entre investidores. Embora o cenário de cortes de juros nos EUA traga volatilidade, a busca por oportunidades fora deste mercado deve se manter forte, especialmente em resposta ao crescimento robusto de mercados emergentes e à evolução contínua da inteligência artificial, que promete impulsionar os lucros e a inovação.

