Inteligência Emocional: Superficialidade e Caminhos para a Transformação Organizacional

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

A inteligência emocional emergiu como uma das principais bandeiras do corporativismo atual, sendo amplamente abordada em palestras e consultorias. No entanto, à medida que o tema se torna mais popular, a profundidade das discussões sobre as emoções que moldam o ambiente de trabalho tende a diminuir. Esse fenômeno revela uma oportunidade para as organizações iniciarem conversas mais autênticas e significativas sobre suas dinâmicas emocionais.

Nos últimos anos, a superficialidade da inteligência emocional tem sido vista como um sinal de que as empresas estão prontas para uma transformação mais profunda. Questões como a segurança psicológica e a necessidade de revisão de práticas institucionais começam a ganhar destaque no debate. Organizações que antes buscavam apenas resiliência agora se questionam sobre como criar um ambiente que favoreça o equilíbrio emocional e o aprendizado a partir dos conflitos.

Essa nova abordagem propõe a adoção de pactos regenerativos, que promovem um espaço de confiança e corresponsabilidade emocional. A transformação das emoções de meros acessórios a elementos centrais para a inovação e o sentido no trabalho representa um marco importante para o futuro das organizações. Com isso, a inteligência emocional se consolida não apenas como um conceito, mas como uma prática necessária para a construção de ambientes de trabalho saudáveis e produtivos.

Compartilhe esta notícia