O Agibank foi recentemente impedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de conceder novos contratos de crédito consignado. Essa ação foi tomada após uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU), que identificou diversas irregularidades, incluindo a assinatura de contratos sem consentimento. O bloqueio é por tempo indeterminado e se dá em um contexto de crescente preocupação com a proteção dos beneficiários do INSS.
O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento, sendo oferecido principalmente a aposentados e pensionistas. As vantagens dessa modalidade incluem taxas de juros mais baixas, mas o uso inadequado pode levar a sérias consequências financeiras para os clientes. Com a suspensão, o Agibank enfrenta uma pressão adicional após a multa de R$ 14 milhões imposta pelo Procon de Mogi das Cruzes por serviços não autorizados.
A investigação sobre o Agibank já foi encaminhada para a Polícia Federal, e a instituição financeira deverá responder por suas práticas irregulares, que incluem contratos firmados com pessoas falecidas e refinanciamentos não solicitados. A situação levanta questões sobre a segurança financeira dos beneficiários do INSS e pode resultar em mudanças regulatórias para evitar abusos no futuro. O desfecho dessa investigação será crucial para a reputação do Agibank e a confiança dos clientes em relação ao crédito consignado.


