Indústria do Futebol Passa por Revolução Silenciosa com Novos Gestores

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

A indústria do futebol experimenta uma revolução silenciosa, com novos gestores e modelos de governança redefinindo a administração dos clubes. Em meio à temporada 2023-24, o Real Madrid se tornou o primeiro clube a superar € 1 bilhão em receitas, refletindo a crescente profissionalização e o impacto econômico do futebol, que agora é visto como um setor de grande escala.

No Brasil, os 20 maiores clubes faturaram cerca de R$ 10,5 bilhões em 2024, um marco histórico que indica um novo patamar de investimento e gestão. As mudanças nos bastidores estão sendo impulsionadas por uma nova geração de executivos, incluindo mulheres, que trazem diversidade e competência técnica ao cenário tradicionalmente masculino da gestão esportiva. A adoção das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) tem sido central nesse processo, promovendo maior transparência e atraindo capital privado.

Esse novo modelo de liderança valoriza a experiência de profissionais com formações diversas, que agora ocupam cargos estratégicos em clubes. A transformação do futebol em um sistema econômico complexo exige uma gestão baseada em processos organizacionais e planejamento a longo prazo. Assim, enquanto o público se concentra nas contratações, as decisões cruciais para a competitividade futura estão sendo tomadas longe dos holofotes, moldando o futuro da indústria esportiva.

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