O Ibovespa renovou seu recorde ao abrir próximo dos 162 mil pontos, impulsionado por um apetite global por risco e expectativas de cortes na Selic. Esse resultado ocorre em um contexto onde os juros nos Estados Unidos também estão em queda, o que cria um ambiente favorável para o mercado de ações brasileiro.
De acordo com o especialista em mercado de capitais, o investidor internacional tem mostrado confiança no Brasil, mesmo com a saída significativa de capitais de fundos de ações. A expectativa de uma Selic menor em 2026 pode reverter essa tendência, trazendo de volta o investimento local. A desvalorização do dólar também tem favorecido a competitividade das ações brasileiras, especialmente as de empresas com altos dividendos.
As projeções para o Ibovespa em 2026 variam entre 185 mil e 200 mil pontos, mas especialistas alertam para possíveis correções no caminho. Fatores como a sensibilidade do Brasil a eventos externos e a incerteza eleitoral podem influenciar o desempenho do mercado. A combinação de uma política fiscal estimulativa e uma redução contínua nas taxas de juros pode ser determinante para o futuro do índice.