No dia 2 de dezembro de 2025, o Ibovespa, índice de referência da B3, encerrou o pregão em alta de 1,56%, superando pela primeira vez a marca histórica de 160 mil pontos. Este movimento reflete uma recuperação da aversão ao risco, que havia dominado o mercado na véspera. O dólar, por sua vez, apresentou uma desvalorização, sendo cotado a 5,32 reais.
Os dados da produção industrial de outubro mostraram um crescimento de apenas 0,1%, aquém da expectativa de 0,4%, conforme informou o IBGE. O economista Bruno Perri destacou que esse resultado reforça a percepção de desaceleração da atividade econômica, o que pode impactar as curvas de juros no Brasil e impulsionar o desempenho do Ibovespa. Além disso, a Vale anunciou a redução de suas projeções de produção no Dia do Investidor, o que pode significar um fluxo de caixa mais robusto para a mineradora no futuro.
O clima otimista no mercado também se refletiu nas ações dos principais bancos do país, que acompanharam a alta do Ibovespa. Enquanto o Itaú e o Santander registraram valorizações significativas, o cenário internacional permanece atento às falas do presidente do Federal Reserve, que não se manifestou sobre a política monetária, gerando expectativas de cortes nas taxas de juros nos EUA. Essa combinação de fatores pode moldar o comportamento do mercado nos próximos dias.


