Em 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 8,6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza e 1,9 milhão saíram da miséria. Essa significativa mudança é atribuída ao aquecimento do mercado de trabalho e à continuidade dos programas de transferência de renda, conforme divulgado em 3 de dezembro de 2025.
Com 48,9 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza, o país alcançou um novo piso histórico, representando 23,1% da população. A pobreza extrema, afetando 3,5% da população, é um resultado direto das políticas sociais e do dinamismo econômico, que ajudaram a reduzir a miséria de 9,3 milhões em 2023 para 7,4 milhões em 2024, segundo a análise do IBGE.
Apesar dos avanços, as desigualdades persistem, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a pobreza continua a ser um desafio considerável. A pesquisa destacou que, se não fossem os benefícios sociais, a pobreza extrema teria sido ainda mais prevalente. O cenário, embora otimista, exige atenção contínua para garantir que os avanços sejam sustentáveis a longo prazo.