O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, saiu em defesa da servidora Mariângela Fialek, alvo de mandados de busca da Polícia Federal na última sexta-feira. Conhecida como ‘Tuca’, Fialek trabalhou para o ex-presidente da Casa, Arthur Lira, e Motta descreveu-a como uma técnica competente e comprometida com a gestão pública em nota divulgada na noite anterior.
As investigações, autorizadas pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, envolvem a servidora em um esquema de liberação de emendas parlamentares do denominado ‘orçamento secreto’. Motta, ao justificar sua defesa, argumentou que não encontrou evidências de desvio de verbas, mas reconheceu a necessidade de apurar eventuais irregularidades na execução dos recursos públicos, que devem ser monitorados pelos órgãos competentes.
As apurações começaram a partir de depoimentos de parlamentares que relataram as ações de Fialek em relação à liberação de emendas. A Polícia Federal encontrou indícios de que a servidora pode ter adotado práticas que dificultaram a transparência na gestão de recursos, levando a suspeitas de um ‘redirecionamento forçado’ de verbas, o que torna a continuidade das investigações essencial para a responsabilização de qualquer ato irregular.

