O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, manifestou apoio à servidora Mariângela Fialek, conhecida como ‘Tuca’, que foi alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal na última sexta-feira, dia 12. Em nota, Motta a descreveu como uma profissional competente e responsável, enfatizando sua contribuição para o aprimoramento dos sistemas de gestão de emendas parlamentares. A investigação ocorre em um contexto de apuração sobre o uso de verbas do chamado ‘orçamento secreto’.
As diligências foram autorizadas pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, e surgiram a partir de depoimentos de parlamentares que relataram a atuação de Fialek na liberação de emendas, especialmente para o estado de Alagoas. Apesar de Motta afirmar que não encontrou evidências de desvio em sua decisão, ele reconheceu a necessidade de apurar possíveis irregularidades. A defesa da servidora ocorre em meio a um debate mais amplo sobre a transparência na alocação de recursos públicos.
As investigações revelam um complexo cenário de manipulação de emendas que pode envolver altos escalões do Legislativo. Relatórios da Polícia Federal sugerem indícios de redirecionamento forçado de recursos e a falta de formalidade na gestão do orçamento. Com a pressão crescente por maior controle e transparência, a situação pode levar a mudanças significativas na regulamentação das práticas de alocação de verbas públicas no Brasil.

