O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, expressou sua intenção de aprovar a PEC da Segurança Pública antes do recesso de fim de ano. Durante um evento, ele destacou a importância da proposta para um Brasil mais seguro, afirmando que o tema será debatido em reunião de líderes nesta terça-feira. Contudo, parlamentares do Centrão e da base aliada do governo reconhecem a resistência em torno do tema, o que pode adiar sua apreciação para 2026.
Motta pretende discutir a medida em uma comissão especial na próxima quinta-feira, mas os desafios são significativos. Os parlamentares admitem que o texto apresenta complexidades que dificultam um consenso rápido. Além disso, a falta de firmeza do presidente da Câmara em sua gestão recente gera incertezas sobre a viabilidade de aprovar uma proposta de tal magnitude neste ano.
A expectativa é de que a reunião de líderes possa esclarecer os próximos passos, mas as lideranças do Centrão já alertam que será necessário um esforço extraordinário para que a votação ocorra antes do recesso. Enquanto isso, a pressão aumenta para que a Câmara avance em questões de segurança pública, refletindo as preocupações da sociedade sobre a violência e a segurança no país.