O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, se manifestou sobre a ocupação da cadeira da Presidência por Glauber Braga, que ocorreu durante uma sessão na terça-feira, 9 de dezembro. O ato foi uma forma de protesto contra a abertura de seu processo de cassação. Motta declarou que a Câmara não será intimidada e que o rito das cassações continuará inalterado.
Durante o protesto, a transmissão pela TV Câmara foi suspensa e jornalistas foram retirados do plenário, culminando na retirada forçada do parlamentar. Motta classificou a ação como uma tentativa de intimidar a instituição, mas garantiu que o cronograma dos processos de cassação, que incluem outros parlamentares, será mantido. Ele também enfatizou que qualquer obstrução física ao funcionamento do plenário resultará em medidas regimentais.
O episódio destacou a tensão crescente entre os membros da Câmara e o comando da Casa, especialmente em relação ao tratamento de processos que envolvem figuras de destaque político. Glauber Braga, que já havia iniciado uma greve de fome como forma de protesto, alega ser alvo de perseguição política. Para Motta, as decisões do Supremo Tribunal Federal serão respeitadas e a Câmara cumprirá seu papel institucional.

