Honduras enfrenta impasse eleitoral e OEA exige rapidez na contagem

Jackelline Barbosa
Tempo: 1 min.

As eleições presidenciais de Honduras, realizadas em 30 de novembro, geram crescente ansiedade entre a população devido a atrasos na contagem de votos. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apontou inconsistências nos boletins, resultando na necessidade de uma recontagem voto a voto. Até o momento, Nasry “Tito” Asfura lidera a disputa com 40,19% dos votos, seguido por Salvador Nasralla com 39,49%.

A presidente do CNE, Ana Paola Hall, justificou os atrasos na contagem a problemas técnicos, enquanto mais de 5.000 eleitores de San Antonio de Flores foram forçados a votar apenas no domingo seguinte, após irregularidades no dia da eleição. A OEA, por sua vez, expressou preocupação com a gestão do processo eleitoral, destacando a falta de expertise que contribuiu para os atrasos na contagem.

Com a OEA exigindo garantias de rastreabilidade e maior agilidade, as implicações desse impasse podem ser significativas para a credibilidade do processo eleitoral em Honduras. A situação atual não apenas afeta a confiança da população nas instituições, mas também pode influenciar a política do país nos próximos anos, dependendo de como a contagem e os resultados finais forem conduzidos.

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