O presidente de Israel, Isaac Herzog, anunciou nesta segunda-feira (1º) que considerará o pedido de indulto do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu exclusivamente com base no bem-estar do Estado e da sociedade. Netanyahu, que enfrenta múltiplos processos por corrupção, apresentou o pedido no domingo, alegando que as longas batalhas judiciais estão dividindo a população israelense.
Herzog enfatizou que a análise do pedido de indulto será feita com rigor e responsabilidade, destacando que os interesses de Israel serão prioritários. Netanyahu e sua esposa são acusados de aceitar presentes luxuosos de bilionários em troca de favores políticos, além de tentativas de manipulação na cobertura da mídia. A pressão internacional, incluindo um apelo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o indulto seja concedido, adiciona complexidade à situação.
A possibilidade de um indulto a Netanyahu poderá ter implicações profundas para a política israelense, acentuando as divisões internas e a percepção pública sobre a corrupção. A decisão de Herzog não apenas afetará a carreira de Netanyahu, mas também poderá alterar o panorama político no país, com repercussões que se estendem além das fronteiras de Israel.