A crescente popularidade das criptomoedas apresenta um novo desafio no planejamento sucessório, com herdeiros perdendo ativos digitais valiosos após o falecimento de investidores. Estudos indicam que apenas 24% dos americanos possuem testamentos atualizados, e muitos não mencionam criptoativos, que podem chegar a valores significativos. Essa situação se agrava com a falta de instruções claras sobre como acessar essas criptomoedas.
A negligência em manter documentos de herança atualizados pode resultar em perdas financeiras expressivas. Especialistas alertam que, sem um planejamento adequado, herdeiros podem enfrentar dificuldades legais para reivindicar ativos que, no caso de um investidor falecido, podem estar em wallets digitais. Recomenda-se o uso de estruturas como trusts revogáveis, que podem facilitar o acesso imediato aos ativos e evitar processos prolongados de inventário.
Além disso, a escolha inadequada de responsáveis legais e a falta de entendimento sobre criptomoedas podem agravar a situação. O impacto fiscal também é um fator crítico, uma vez que a valorização dos criptoativos pode resultar em tributos consideráveis. Para mitigar esses riscos, especialistas aconselham a criação de estruturas jurídicas que ajudem a organizar e transferir esses ativos de forma eficiente, protegendo assim os interesses da família.