O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, está no centro de uma controvérsia após a divulgação de um vídeo de 2016, no qual ele afirma que ordens ilegais devem ser desobedecidas. O vídeo foi resgatado em meio às críticas de seis democratas, que ele havia chamado de ‘sediciosos’ por instigarem a desobediência militar. A revelação trouxe à tona perguntas sobre a integridade de suas declarações e sua capacidade como líder militar.
Durante um fórum conservador, Hegseth declarou que existem consequências para crimes de guerra, destacando que a obediência a ordens ilegais não deve ser seguida. Esses comentários contrastam com sua recente posição de condenação às declarações dos democratas, que pediram aos militares que não seguissem ordens que violassem a lei. O senador Mark Kelly, um dos democratas criticados, questionou a mudança de postura de Hegseth desde então.
As implicações dessa controvérsia podem afetar a confiança nas lideranças militares e políticas, com a administração Biden enfrentando um maior escrutínio sobre sua escolha de lideranças. O Pentágono tentou justificar a postura de Hegseth, afirmando que as ordens sob a presidência de Trump são legais. Contudo, o debate sobre a hipocrisia e a eficácia do Secretário de Defesa continua a polarizar a opinião pública.

