A CEO da Harman, empresa que controla a JBL, destacou os desafios impostos pela pirataria no Brasil, onde a marca detém 83% do mercado de caixas de som portáteis. Com um faturamento global de R$ 56,5 bilhões em 2024, a companhia considera o Brasil um pilar fundamental em sua estratégia de crescimento, o que a torna um alvo frequente de produtos falsificados e cópias ilegais.
Rodrigo Kniest, presidente da Harman no Brasil, mencionou que a empresa enfrenta diversos tipos de pirataria, desde falsificações completas até cópias de design. A estratégia de combate inclui uma equipe dedicada a identificar produtos ilegais em parceria com órgãos de fiscalização. Essa abordagem visa não apenas proteger a marca, mas também contribuir para a arrecadação de impostos e a integridade do mercado.
O crescimento da Harman no Brasil, que se intensificou nos últimos 15 anos, possibilitou à empresa uma maior autonomia em suas operações. Com planos de expansão na produção local, a empresa busca atender não só o mercado interno, mas também a demanda na América do Sul. Kniest ressaltou que a expansão da produção é parte de um compromisso contínuo com a qualidade e inovação, fundamentais para o futuro da JBL.


