A CEO da Harman, empresa controladora da marca JBL, aborda os desafios enfrentados no combate à pirataria no Brasil. Com 83% de participação no mercado de caixas de som portáteis, a JBL se tornou sinônimo de qualidade, mas também a mais copiada. Este fenômeno é evidenciado pela presença de produtos falsificados que utilizam sua marca de forma indevida, o que representa um desafio constante para a empresa.
Rodrigo Kniest, presidente da Harman no Brasil, salienta a importância de uma área dedicada à identificação e combate à pirataria. A empresa colabora com órgãos de fiscalização para coibir a distribuição de produtos não autorizados, ressaltando que essa iniciativa é benéfica não apenas para a marca, mas para a sociedade como um todo. A pirataria afeta a arrecadação de impostos e prejudica o mercado de forma ampla, tornando essas ações essenciais para a saúde econômica do setor.
Além disso, a expansão da produção local da JBL, com unidades em Manaus e no Rio Grande do Sul, reflete um comprometimento com o mercado brasileiro. A empresa planeja aumentar a fabricação de novos produtos até 2026, reconhecendo o potencial do Brasil como um mercado central em sua estratégia de crescimento. O sucesso da JBL, assim, depende não apenas da inovação, mas também da proteção de sua marca contra práticas ilegais que ameaçam sua posição no mercado.


