Neste sábado (6), o movimento Hamas declarou sua disposição em entregar suas armas na Faixa de Gaza a uma autoridade palestina, sob a condição de que a ocupação israelense cesse. Khalil al Hayya, líder do Hamas em Gaza, afirmou que as armas do grupo estão diretamente relacionadas à presença do Exército israelense. Ele destacou que, caso a ocupação termine, essas armas seriam colocadas sob a jurisdição de um Estado palestino soberano.
Hayya também mencionou que o Hamas aceita a ideia de enviar forças da ONU para atuar como uma força de separação, com a responsabilidade de monitorar as fronteiras e assegurar o cumprimento do cessar-fogo na região. No entanto, ele expressou a rejeição do grupo à entrada de uma força internacional com a missão específica de desarmá-lo. Essa postura reflete a complexidade das negociações em curso e as tensões que ainda permeiam a relação entre israelenses e palestinos.
A declaração do Hamas pode ter implicações significativas para o futuro da política na região, especialmente se houver avanços nas conversas sobre a soberania palestina. A disposição do grupo em entregar armas, condicionada ao fim da ocupação, pode abrir espaço para uma nova fase nas negociações de paz. Contudo, a aceitação de forças da ONU poderá ser um ponto crucial para garantir a estabilidade e a segurança na Faixa de Gaza.

