A segunda fase do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que entrou em vigor em 10 de outubro, enfrenta impasses. O Hamas declarou que não iniciará essa fase até que Israel cesse suas alegadas violações do acordo. A afirmação foi feita em 9 de dezembro de 2025, pelo representante do movimento islamista palestino, Hosam Badran.
Badran destacou que Israel não cumpriu compromissos, como a reabertura da passagem de Rafah com o Egito e o aumento da ajuda humanitária à região. Ele solicitou que os países mediadores pressionem Israel a respeitar as condições previamente negociadas. O quadro permanece volátil, com ambos os lados se acusando de infringir o cessar-fogo quase diariamente.
O governo israelense, por sua vez, condiciona o progresso à entrega dos restos mortais do último refém israelense sequestrado em 7 de outubro de 2023. A fragilidade da trégua ressalta a complexidade do cenário em Gaza, onde a paz ainda parece distante e os desdobramentos futuros permanecem incertos.

