O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira (10) que as negociações para um empréstimo de R$ 20 bilhões aos Correios estão avançadas e contam com o aval da União. Em entrevista a jornalistas, ele ressaltou a possibilidade de um aporte governamental na estatal, que deve respeitar o arcabouço fiscal vigente. Haddad enfatizou que essa medida não é a principal prioridade no momento, pois as conversas com instituições financeiras estão em andamento.
O ministro explicou que a necessidade de um aporte poderia surgir caso não se chegue a um acordo com o grupo de bancos que financiará a reestruturação dos Correios. Ele também afirmou que o governo não planeja agir fora do arcabouço fiscal e que existe margem para um aporte, se necessário. Haddad destacou que a reestruturação da companhia deve explorar novas alternativas de negócios, incluindo serviços financeiros e seguros.
A conclusão das negociações com os bancos é vista como um passo crucial para garantir a continuidade dos serviços essenciais prestados pelos Correios. Haddad observou que em outras partes do mundo, soluções foram encontradas para manter empresas públicas postais sem privatizá-las. O plano de reestruturação visa assegurar a viabilidade da estatal, incorporando novos serviços além do postal.

