O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 18, que sua intenção de colaborar com a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026 é incompatível com seu cargo atual. Ele destacou que a escolha de um sucessor é uma decisão que pertence exclusivamente ao presidente e não forneceu nomes, enfatizando que não pretende se candidatar a nenhuma posição eletiva. Haddad também mencionou que sua saída do cargo não está relacionada a prazos específicos e que discutirá sua continuidade com Lula após o término de suas férias.
Durante a conversa com jornalistas, Haddad expressou a importância do momento ideal para a transição no ministério, sugerindo que fevereiro seria a data limite para que um novo nome assumisse a pasta. Ele elogiou sua equipe e afirmou que, se questionado, indicaria potenciais sucessores ao presidente Lula, reforçando a competência técnica de seus colaboradores. O ministro ainda destacou que sua relação com o PT é sólida, tendo sido filiado ao partido desde 1985, e que aceita críticas de forma natural.
Por fim, Haddad negou qualquer intenção de se candidatar a um cargo eletivo em 2026 e relembrou que, em ocasiões anteriores, já ignorou convites para se candidatar, como nas eleições para a Prefeitura de São Paulo em 2020. Ele ressaltou que sua relação com Lula é antiga, tendo participado de todos os mandatos do presidente. Com isso, o ministro reforça sua dedicação à Fazenda enquanto avalia o futuro político e as possíveis mudanças na liderança do ministério.

