O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou suas críticas à oposição, referindo-se a ela como “confusa” durante uma coletiva de imprensa em Brasília. Ele destacou a elevada rejeição do ex-presidente Jair Bolsonaro e mencionou que os pré-candidatos do campo da direita estão tentando se distanciar do ex-presidente, que se encontra preso desde novembro. Haddad ressaltou que essa confusão na oposição pode impactar a dinâmica política do país, especialmente em vista das próximas eleições.
Durante a coletiva, Haddad abordou o Projeto de Lei da Dosimetria, que visa reduzir penas de condenados pelo evento de 8 de janeiro, o que incluiria Bolsonaro. O ministro afirmou que a aprovação do projeto era inevitável no Senado, mas enfatizou a necessidade de um veto, sugerindo que a judicialização da questão poderia ser um desdobramento indesejado. Ele destacou que um veto ágil poderia ser benéfico para a agenda política do governo e do país.
Haddad também mencionou que o debate sobre a jornada de trabalho e o fim da escala 6×1 poderá ganhar força nas próximas campanhas eleitorais. Ele acredita que muitos setores já adotam jornadas de 40 horas semanais e que essa questão se tornará um tema relevante no diálogo entre o Parlamento e a sociedade. O ministro concluiu que as forças políticas devem se manifestar sobre essa agenda, que promete ser um ponto de discussão nos próximos meses.