O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o aporte financeiro do Tesouro Nacional aos Correios, esperado para 2025, deve ser inferior aos R$ 6 bilhões inicialmente cogitados. Durante uma coletiva, Haddad mencionou que o governo ainda está avaliando alternativas para reforçar o caixa da estatal, incluindo a possibilidade de um empréstimo que pode ser liberado ainda neste ano.
Haddad destacou que, apesar de haver espaço fiscal para o aporte em 2025, a medida ainda não está definida. Ele enfatizou que qualquer ajuda financeira será vinculada a um plano de reestruturação da empresa, que enfrenta desafios financeiros significativos. O ministro também revelou que as discussões sobre um empréstimo aos Correios estão em andamento, após um pedido inicial de R$ 20 bilhões ter sido negado pelo Tesouro.
O governo agora considera um valor entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões para o empréstimo, o que permitiria obter juros mais baixos no mercado. A negociação com os bancos, no entanto, continua a ser um obstáculo para a aprovação do empréstimo. Haddad fez essas declarações após um encontro com o presidente da Câmara, Hugo Motta, onde foram discutidos projetos que devem ser aprovados antes da votação do Orçamento de 2026.

