Na terça-feira, 16, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que apresentou à Câmara dos Deputados os cálculos necessários para a votação do Projeto de Lei Complementar nº 182/2025, que propõe um corte nos benefícios fiscais. Segundo Haddad, a ideia de um corte linear partiu do Congresso, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, solicitou subsídios para embasar a decisão dos parlamentares.
Durante a coletiva, o ministro enfatizou a necessidade de garantir que a peça orçamentária mantenha coerência e consistência, alinhando-se à meta de superávit primário estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. Ele mencionou que os cálculos foram elaborados para ajudar o relator do projeto, deputado Aguinaldo Ribeiro, a tomar uma decisão informada. A proposta visa assegurar cerca de R$ 20 bilhões ao orçamento de 2026, sendo considerada uma prioridade pelo Ministério da Fazenda.
Haddad também comentou sobre a inclusão de taxações em novas áreas, como apostas e fintechs, e destacou que as simulações foram enviadas aos parlamentares. A urgência em aprovar a proposta é clara, já que ela é fundamental para a votação da Lei Orçamentária Anual do próximo ano. O cenário financeiro requer decisões rápidas para evitar a falta de recursos no orçamento, o que poderia impactar diversos serviços públicos essenciais.

