O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 8, que o Tesouro Nacional continua encarregado do plano de reestruturação dos Correios. Durante uma coletiva, ele enfatizou que qualquer novo aporte financeiro dependerá da implementação desse plano, que é fundamental para a mudança da estatal. Além disso, Haddad observou que o valor do possível aporte seria inferior a R$ 6 bilhões e ainda não está confirmado.
Haddad mencionou que a situação dos Correios é crítica, com um prejuízo acumulado de R$ 6,05 bilhões até setembro deste ano. A estatal busca um empréstimo de R$ 20 bilhões, mas as propostas dos bancos têm sido recusadas devido às altas taxas de juros. O ministro destacou que a aprovação de um crédito suplementar pelo Congresso Nacional pode ser uma alternativa viável para 2025, mas as negociações estão complexas e em andamento.
Por fim, Haddad deixou claro que o governo não está preso a uma única possibilidade de solução financeira para os Correios, esperando que as discussões com os bancos avancem. A situação financeira da estatal exige uma abordagem cautelosa, e qualquer decisão deve respeitar as regras fiscais em vigor. Assim, o futuro dos Correios e de sua reestruturação permanece incerto, dependendo da evolução dessas negociações.

