Na segunda-feira (22), o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou estado de emergência econômica por um período de 30 dias, em razão da iminente crise fiscal enfrentada pelo país. A medida foi tomada após o Congresso rejeitar uma reforma tributária que visava arrecadar recursos essenciais para o orçamento de 2026, o que levou o governo a buscar alternativas imediatas para estabilizar as finanças públicas.
O decreto permitirá ao governo estabelecer impostos especiais para garantir a meta de 41 bilhões de dólares, necessária para a administração das finanças em 2026. Apesar de previsões otimistas para o crescimento do PIB, a situação fiscal se deteriorou, com um aumento do déficit fiscal e uma arrecadação insuficiente. O governo de Petro, que já havia tentado implementar reformas tributárias anteriores, se vê diante de um desafio significativo para evitar cortes nos investimentos públicos e proteger o bem-estar da população.
Com a assinatura do decreto, Petro enfatizou a urgência da situação e a necessidade de agir para evitar uma crise mais profunda. A crise fiscal poderia resultar em um ajuste drástico que afetaria o estado e seus cidadãos. O governo, através do ministro da Fazenda, expressou a expectativa de que esta emergência permita recuperar os recursos que o Congresso não financiou, apontando para a importância da intervenção imediata nas finanças do país.

