Uma investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou que um grupo de matadores associado ao contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, teria assassinado dois sócios por engano em 2022. Acreditando que Fábio de Alamar Leite e Fabrício Alves Martins de Oliveira ameaçavam seu comércio ilegal de cigarros, o grupo os executou, mas logo reconheceu o erro. O episódio ocorreu na Região Metropolitana do Rio, em meio a uma acirrada disputa pelo controle do tráfico de produtos ilícitos.
O inquérito, embasado em escutas telefônicas, culminou em um novo mandado de prisão contra Adilsinho, que permanece foragido. As investigações revelaram que a quadrilha, que inclui um ex-PM conhecido como Sem Alma, tem um histórico de violência e já foi responsabilizada por outros crimes, como o assassinato de um advogado no Centro do Rio. A polícia tem intensificado as ações contra esse grupo, que se destaca pelo uso sistemático da força letal contra adversários.
Essas mortes ressaltam o clima de insegurança e a brutalidade do tráfico de cigarro na região, levantando preocupações sobre a eficácia das medidas de segurança implementadas. Com a crescente violência, a sociedade civil e as autoridades enfrentam o desafio de combater tanto o crime organizado quanto suas consequências devastadoras. O caso continua a repercutir, evidenciando a necessidade urgente de ações mais eficazes no combate ao crime organizado no estado.

