Três sindicatos do Museu do Louvre, em Paris, convocaram uma greve a partir de 15 de dezembro, em resposta a condições de trabalho deterioradas e recursos insuficientes. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 8 de dezembro, após uma assembleia geral que contou com a participação de cerca de 200 pessoas. A greve, considerada prorrogável, reflete a crescente insatisfação entre os funcionários do museu mais visitado do mundo.
Nesta crise, o Louvre não apenas lida com a insatisfação dos trabalhadores, mas também com uma série de problemas estruturais e de segurança. Recentemente, o museu foi alvo de um roubo significativo, no qual joias da Coroa, avaliadas em mais de 100 milhões de dólares, foram furtadas. Além disso, a instituição teve que fechar uma galeria e enfrentou um vazamento que danificou obras da biblioteca de Antiguidades Egípcias, evidenciando a necessidade urgente de modernização.
Os sindicatos CGT, Sud e CFDT, que organizam a greve, afirmam que os visitantes do Louvre enfrentam dificuldades para acessar as obras devido à falta de pessoal e à deterioração das instalações. A direção do museu reconhece os problemas e expressou a necessidade de melhorias, mas a situação atual deixa os funcionários preocupados com a continuidade do funcionamento adequado da instituição. A greve pode ter repercussões significativas na experiência dos visitantes e na gestão do museu nos próximos dias.

