Na manhã de quarta-feira, 10, a circulação dos ônibus em São Paulo foi restabelecida após uma greve de seis horas que começou na tarde do dia anterior. A paralisação foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário e do vale-refeição das férias, conforme relatado por representantes do SindMotoristas, o sindicato da categoria.
Durante a greve, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou congestionamentos significativos, com 1.486 quilômetros de filas no auge da paralisação. O sistema sobre trilhos também sofreu interrupções, com falhas nas linhas da CPTM e um funcionamento reduzido no metrô. Apesar dos problemas, todas as linhas do metrô operam normalmente nesta quarta-feira.
Após a greve, o prefeito Ricardo Nunes convocou uma reunião de emergência com as concessionárias, onde foi acordado que os pagamentos atrasados seriam feitos até 12 de dezembro. A Prefeitura de São Paulo esclareceu que os repasses às empresas estavam em dia e que a responsabilidade pelos salários recai sobre as concessionárias. O acordo pôs fim à paralisação e garantiu a continuidade do serviço de transporte na capital.

