Motoristas de ônibus do município de São Paulo iniciaram uma greve na tarde desta terça-feira (9), motivados pelo não pagamento do 13º salário por parte das empresas de transporte. A paralisação foi anunciada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas) e gerou grande aglomeração de passageiros nos terminais da cidade. Às 19 horas, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 1.353 quilômetros de ruas congestionadas.
O prefeito Ricardo Nunes reagiu à situação, classificando a postura das empresas como inaceitável e afirmando que está tomando todas as medidas necessárias para garantir que o pagamento do 13º salário seja realizado. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ele enfatizou que não permitirá pressões por parte das concessionárias e que a administração municipal está em dia com os repasses. A falta de resposta do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo sobre a questão gera incertezas sobre a situação.
A greve dos motoristas de ônibus destaca uma questão crítica no setor de transporte urbano, onde os direitos trabalhistas estão em jogo. A continuidade da paralisação pode levar a um colapso ainda maior na mobilidade urbana da cidade, impactando milhares de passageiros diariamente. As autoridades e as empresas precisarão encontrar uma solução rápida para evitar maiores transtornos e garantir os direitos dos trabalhadores envolvidos.

