Funcionários dos Correios iniciaram uma greve em 17 de dezembro, afetando a operação em nove estados brasileiros, incluindo Ceará, Paraíba e Rio de Janeiro. A paralisação ocorre durante as negociações do acordo coletivo, mediadas pelo Tribunal Superior do Trabalho, que buscam resolver as demandas da categoria, como reajustes salariais e manutenção de direitos. Apesar da greve, a estatal garantiu que 90% do efetivo está trabalhando e que as agências seguem abertas para atendimento ao público.
A greve foi motivada por reivindicações relacionadas ao reajuste salarial e condições de trabalho, com a Fentect, que representa os trabalhadores, orientando a mobilização para garantir que direitos não sejam perdidos. O TST determinou que pelo menos 80% dos funcionários mantenham suas atividades, sob pena de multas diárias. Relatos nas redes sociais indicam atrasos nas entregas, levantando preocupações sobre o impacto na temporada de festas de fim de ano.
Com um déficit estimado de R$ 5,808 bilhões, os Correios enfrentam um cenário econômico desafiador. A proposta mediada pelo TST visa preservar benefícios históricos dos trabalhadores, mas a Fentect mantém a posição de rejeitar qualquer oferta que implique perdas. Se as negociações não avançarem, a possibilidade de um dissídio coletivo poderá levar a Justiça a decidir sobre os termos do acordo.