Aeronautas, que incluem pilotos, copilotos e comissários, estão se preparando para uma possível greve nacional, marcada para começar em 1º de janeiro de 2026. Essa decisão depende da avaliação de uma nova proposta salarial apresentada em audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e será discutida em assembleias, com a última programada para 29 de dezembro na capital paulista.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou que a proposta inclui um ganho real de 0,5% e uma recomposição da inflação, resultando em um aumento salarial de 4,68%. Além disso, o reajuste do vale-alimentação está previsto em 8%. O presidente do SNA, Tiago Rosa, destacou a importância da assembleia do dia 29 para a categoria, enfatizando que estão prontos para a greve, caso a proposta seja rejeitada.
Se a nova proposta for recusada, a paralisação poderá efetivamente iniciar no primeiro dia do ano novo, complicando ainda mais a situação do setor aéreo. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) ainda não se manifestou sobre a proposta ou a possibilidade de greve, deixando a situação em aberto e gerando apreensão entre passageiros e empresas.

