A greve dos trabalhadores da Petrobras, que começou em 15 de dezembro, está resultando em perdas significativas de cerca de R$ 200 milhões por dia apenas na área de Exploração e Produção. Essa informação é baseada em um levantamento preliminar realizado pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. A Petrobras, até o momento, não se manifestou sobre as consequências da paralisação.
Nos primeiros seis dias de greve, a produção de petróleo e gás teve uma redução acumulada estimada em 300 mil barris. Essa queda representa perdas diárias de aproximadamente R$ 100 milhões na exploração e R$ 90 milhões no refino, conforme análises do economista do Dieese, Cloviomar Cararine. Apesar do movimento grevista, a Petrobras tem afirmado que não há impacto na produção e que o abastecimento está garantido.
A paralisação é consequência de impasses nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. A proposta apresentada pela estatal no dia 9 de dezembro foi rejeitada pelos trabalhadores, levando a um cenário de greve prolongada. Com a participação de outras entidades sindicais, as negociações continuam, mas a Petrobras ainda não confirmou encontros recentes, indicando que a situação permanece indefinida.