Neste domingo, 14 de dezembro, mais de 66 mil clientes da Grande São Paulo continuam sem energia elétrica, resultante de ventos fortes que atingiram a região quatro dias antes. A concessionária Enel havia informado que o serviço seria restabelecido, mas apenas 0,78% dos consumidores foram atendidos até o momento. Em seu ápice, a crise afetou cerca de 2,2 milhões de clientes devido a ventanias que chegaram a 98 km/h, causando a queda de mais de 300 árvores sobre a rede elétrica.
Em resposta à gravidade da situação, a Justiça de São Paulo determinou que a Enel religasse a energia em um prazo de 12 horas, sob risco de uma multa de R$ 200 mil por hora. O Ministério de Minas e Energia também alertou que a empresa poderá perder sua concessão no estado se não cumprir os índices de qualidade exigidos. A Enel informou que suas equipes estão ativamente trabalhando nas ruas para restaurar o serviço o mais rapidamente possível.
Os desdobramentos dessa situação destacam a importância de uma infraestrutura elétrica resiliente e a necessidade de um plano de emergência efetivo para minimizar interrupções de serviço em eventos climáticos extremos. A pressão sobre a Enel para agir rapidamente pode resultar em consequências significativas para a empresa e seus clientes, refletindo na confiança do público em sua capacidade de fornecer um serviço essencial de maneira confiável.

