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Governo condiciona socorro financeiro aos Correios à aprovação de reestruturação

Bianca Almeida
Tempo: 1 min.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (4) que qualquer ajuda financeira aos Correios, seja na forma de aporte, empréstimo ou aval, dependerá da aprovação de um plano de recuperação da estatal. Ele enfatizou que não haverá liberação de recursos antes que a reestruturação seja formalmente validada, destacando a importância desse processo para a saúde financeira da empresa.

Durante a entrevista, Haddad esclareceu que a discussão sobre o auxílio não está relacionada a mudanças no arcabouço fiscal e que qualquer aporte será feito dentro das regras atuais. A equipe econômica do governo está avaliando diferentes estratégias para auxiliar os Correios, que enfrentam prejuízos acumulados significativos, estimados entre R$ 6,05 bilhões e R$ 6,35 bilhões até o final de 2025.

Haddad também mencionou que o Tesouro Nacional está focado na análise técnica da situação, com uma equipe dedicada a esse tema. A condição de aprovação do plano de reestruturação é fundamental para que futuras soluções sejam implementadas, considerando que a empresa já tentou obter um empréstimo significativo que foi negado. O ministro reiterou que todas as decisões serão tomadas com base na viabilidade do plano proposto.

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