O governo brasileiro anunciou, por meio de um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um reajuste no salário mínimo que passará a valer em 1º de janeiro de 2026. O novo piso salarial será de R$ 1.621, representando um aumento de 6,79% em relação ao valor atual de R$ 1.518. Este ajuste será aplicado também aos aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A decisão de aumentar o salário mínimo é parte da política de valorização do trabalho, um compromisso do atual governo em restaurar ganhos reais acima da inflação. O novo valor diário do salário mínimo será de R$ 54,04, enquanto o valor por hora será de R$ 7,37. Essa mudança ocorre em um contexto onde a correção do salário mínimo foi limitada a apenas a inflação durante os últimos mandatos presidenciais, com a atual administração buscando reverter essa tendência.
Com o novo valor, o governo espera não apenas melhorar as condições financeiras dos trabalhadores, mas também estimular a economia através do aumento do consumo. O reajuste segue uma nova fórmula que considera a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), embora um limite de 2,5% acima da inflação tenha sido imposto por uma lei recente. Assim, a medida pode ter impactos significativos sobre o poder de compra e a dinâmica econômica do Brasil nos próximos anos.