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Governo avalia flexibilizar meta fiscal das estatais para 2026

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

O governo federal brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, está considerando a flexibilização da meta fiscal das estatais para 2026 a fim de lidar com o rombo financeiro dos Correios. Essa medida surge como uma alternativa para evitar a repetição de um bloqueio de despesas em um ano eleitoral, algo que ocorreu em 2025, quando foram cortados R$ 3 bilhões devido a um déficit significativo nas empresas públicas.

Os Correios aprovaram um empréstimo de R$ 20 bilhões para financiar um plano de reestruturação, que inclui demissões voluntárias e regularização de dívidas. Embora essa operação não impacte diretamente a meta fiscal, as despesas geradas pressionam as contas das estatais, levando o governo a considerar um aumento no limite de déficit para o próximo ano, desde que a estatal apresente um cronograma claro para suas reformas.

Entretanto, a proposta de flexibilização gera divisões dentro do governo, com alguns membros preocupados com o efeito que um déficit elevado pode ter sobre a percepção dos investidores e a credibilidade fiscal do país. O governo busca um equilíbrio entre a necessidade de reestruturação dos Correios e a manutenção de um compromisso sólido com a responsabilidade fiscal, essencial em um momento de busca por um novo arcabouço econômico.

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