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Goiás registra menor adesão ao sobrenome do marido em casamentos

Eduardo Mendonça
Tempo: 1 min.

Em Goiás, os dados de 2024 revelam que apenas 27,77% das mulheres decidiram adotar o sobrenome do marido, marcando o menor índice desde a implementação do Código Civil em 2003. Em um total de 33.646 casamentos, essa escolha representa um reflexo das mudanças sociais contemporâneas, onde as mulheres buscam maior autonomia e liberdade na definição de suas identidades.

A análise realizada pela ARPEN/GO indica que, em todo o Brasil, a adoção do sobrenome do marido caiu para 39% dos casamentos. A presidente da associação, Evelyn Valente, enfatiza que esses números são um sinal claro de uma mudança geracional, onde as mulheres estão cada vez mais empoderadas para decidir sobre suas próprias vidas e identidades, mesmo no contexto do casamento.

Além disso, a legislação recente, como a Lei Federal nº 14.382/22, possibilita maior flexibilidade nas escolhas de sobrenome. Essa modernização legal, aliada a um movimento social mais amplo, sugere que as tradições familiares estão se adaptando às novas dinâmicas de relacionamento, refletindo uma evolução nas percepções sobre identidade e igualdade entre os cônjuges.

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