Na tarde de terça-feira (9/12), o deputado Glauber Braga, do PSol do Rio de Janeiro, ocupou a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados em um ato de protesto contra a votação do processo de cassação que o envolve, proposto por Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba. Em resposta à sua recusa em deixar o cargo durante a sessão, a polícia legislativa interveio e retirou Glauber à força, gerando uma série de reações entre seus correligionários que denunciaram o uso de violência.
A tensão aumentou quando policiais legislativos, além de outros deputados, solicitaram a saída de Glauber, que se negou a deixar o assento. A situação se agravou com a ordem para que jornalistas e assessores se retirassem do plenário, e a transmissão da TV Câmara foi interrompida, o que levantou questões sobre a transparência e a liberdade de imprensa durante o incidente. O clima de conturbação reflete uma dinâmica política complicada e polarizada.
Este episódio não é isolado e remete a momentos anteriores de confrontos dentro da Câmara, onde estratégias semelhantes foram utilizadas por diferentes grupos políticos. As consequências desse ato podem impactar a relação entre os parlamentares e a segurança legislativa, além de abrir espaço para debates sobre a proteção dos direitos dos deputados em situações de protesto. A situação continua a ser monitorada enquanto o Legislativo enfrenta desafios internos significativos.

