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Genro de opositor de Maduro é sentenciado a 30 anos de prisão na Venezuela

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

Rafael Tudares Bracho, genro do ex-candidato à presidência da Venezuela, Edmundo González Urrutia, foi condenado a 30 anos de prisão por um tribunal venezuelano. O julgamento, que ocorreu sem a presença de uma defesa independente e sob sigilo, foi criticado por sua família, que o qualifica como clandestino e repleto de irregularidades. A sentença foi emitida após uma única audiência que durou mais de 12 horas, levantando preocupações sobre a imparcialidade do processo judicial.

A família de Tudares denunciou que ele esteve em situação de desaparecimento forçado por 11 meses, sem acesso regular a um advogado de confiança. As acusações contra ele incluem suposta associação com uma pessoa desconhecida, sem evidências concretas que sustentem a condenação. Mariana, esposa de Tudares, enfatiza que a decisão é uma retaliação política, dada sua ligação familiar com um opositor ao governo de Maduro, que considera seu marido inocente das acusações de conspiração e outros crimes graves.

Edmundo González Urrutia, pai de Mariana e ex-candidato à presidência, descreveu a sentença como arbitrária e parte de uma estratégia do regime chavista para intimidar seus opositores. Ele afirmou que essa ação evidencia a fragilidade do governo e a confusão entre poder e impunidade, além de violar princípios constitucionais e tratados internacionais. A condenação de Tudares pode ter repercussões significativas para a oposição na Venezuela, destacando os riscos enfrentados por aqueles que se opõem ao regime atual.

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