O general Paulo Chagas, que foi apoiado por Jair Bolsonaro em sua candidatura ao governo do Distrito Federal em 2018, fez críticas severas aos bolsonaristas em um post nas redes sociais. Ele descreveu esses eleitores como divididos em dois grupos, um dos quais, segundo ele, apresenta ‘deficiência cultural e cognitiva’, com dificuldade para articular pensamentos coerentes. As declarações surgiram em um contexto de polarização política, especialmente após a recente cirurgia de Bolsonaro em Brasília.
Chagas argumenta que muitos apoiadores de Bolsonaro se limitam a atacar postagens divergentes nas mídias sociais, utilizando um repertório de ofensas e clichês. Ele afirmou que esse comportamento demonstra uma falta de argumentos substanciais e um predomínio de grosserias em vez de discussões construtivas. Esse tipo de crítica pode intensificar a divisão entre os grupos políticos no Brasil, refletindo a tensão crescente no cenário eleitoral.
As afirmações do general podem ter repercussões significativas no debate público sobre a base de apoio a Bolsonaro e a forma como os eleitores se expressam nas redes sociais. À medida que a polarização política se acirra, a comunicação entre diferentes grupos pode se tornar mais difícil, e essa crítica pode ressoar entre aqueles que buscam um diálogo mais produtivo. O incidente ressalta a importância de um debate civilizado e fundamentado na política brasileira atual.