O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, enfatizou em declaração feita em Brasília no dia 18 de dezembro de 2025, a necessidade de uma abordagem baseada em dados para decisões sobre política monetária. Ele afirmou que a autarquia não possui ‘portas fechadas’ e que a coleta de informações é preferível a decisões precipitada. Galípolo ressaltou que essa estratégia é vital para avaliar as condições econômicas antes de qualquer intervenção nos juros.
Durante a coletiva, Galípolo também abordou questões relacionadas ao cenário político, mencionando que as eleições presidenciais de 2026 não devem influenciar de forma imediata as decisões do Banco Central. O presidente do BC indicou que o horizonte de atuação da instituição já está além do processo eleitoral, considerando como a disputa política pode afetar a inflação e as projeções econômicas. Essa postura reflete uma diligência em manter a estabilidade econômica do país em um momento de incerteza política.
As declarações de Galípolo ressaltam um compromisso com a transparência e a responsabilidade fiscal, fatores cruciais para a confiança do mercado e a credibilidade do Banco Central. A dependência de dados como base para decisões monetárias pode promover um ambiente de maior previsibilidade para investidores e cidadãos. Assim, o BC se posiciona como uma entidade focada na análise rigorosa das informações disponíveis, preparando-se para os desafios que podem surgir com a proximidade das eleições.

